terça-feira, 27 de outubro de 2009
CULTURA E SAUDE SEXUAL E REPRODUTIVA EM SALVADOR
A população jovem do bairro Sussuarana, em Salvador, terá novos elementos para seus projetos de vida. É que o UNFPA, em parceria com a Embaixada dos Países Baixos, lança no próximo dia 7 de novembro o projeto “Promovendo os Direitos de Jovens: Cultura e saúde sexual e reprodutiva em Salvador”, dirigido aos jovens de 16 a 24 anos, de ambos os sexos.
O principl objetivo desta iniciativa é contribuir para a costrução de projetos de vida e tomada de decisões reprodutivas, estimulando a participação social de jovens de 16 a 24 anos.
De uma forma dinâmica, com DANÇA, TEATRO, FOTOGRAFIA, VIDEO, RADIO E GRAFITE, o projeto vai abordar temas relacionados a direitos da população jovem, sexualidades, saude sexual e reprodutiva, relacões raciais e de gênero, diversidade sexual, mediação de conflitos, participação juvenil, controle social de politicas públicas e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e aids.Os temas serão trabalhados em módulos, marcados, em sua maioria, por quatro encontros de três horas cada. Ao todo, são 13 módulos: Direitos Humanos e Direitos dos Cidadãos e Cidadãs, Direito à Informação e à Comunicação, Relações de Gênero e Construção de um Ambiente Livre de Violência de Gênero contra Mulheres, Sexualidade, Direitos Sexuais e Reprodutivos, Saúde Sexual e Reprodutiva, Projetos de Vida e Decisões Reprodutivas, Juventude, Participação Social e Ação em Rede, Mediação de Conflitos, Relações Raciais e Enfrentamento ao Racismo, Diversidade Sexual, Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, Uso de Drogas, Educação de Pares, por Pares, Intervenções Comunitárias, Educomunicação e Arte.
De acordo com a política do UNFPA para a população jovem “ Um mundo adequado para adolescentes e jovens é aquele onde seus direitos são promovidos e protegidos. É um mundo no qual meninas e meninos têm as melhores oportunidades possíveis para desenvolverem o seu potencial, se expressarem livremente, terem seus pontos de vista respeitados, e viverem sem pobreza, discriminação e violência”, ressalta Fernanda Lopes, oficial de programa em saúde reprodutiva e direitos. A iniciativa é muito importante para o UNFPA e vai integrar o conjunto de ações de cooperação já estabelecidas pelo UNFPA na Bahia, reforçando as parcerias e ampliando o diálogo entre a sociedade civil e os governos estadual e muncipal, completa Lopes.
As pessoas interessadas devem se inscrever pelo site do UNFPA ou nos pontos de inscrição em Salvador, entre os dias 9 e 19 de novembro. Para participar, a/o jovem deve residir no bairro de Sussuarana.
O projeto conta com a parceria do Instituto Mídia Étnica, CMA Hip Hop, CEAFRO/UFBA, Juventudes Negra pela Paz, Associações Comunitárias do Bairro de Sussuarana, Juventudes Negras dos Terreiros. No governo do Estado da Bahia os parceiros são: Secretaria de Promoção da Igualdade, Secretaria de Educação, Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Assessoria de Relações Internacionais do Gabinete do Governador, Instituto de Gestão de Águas e Clima, Secretaria de Segurança Pública. Na Prefeitura Municipal de Salvador, a parceria se dá por meio da Assessoria de Relações Internacionais do Gabinete do Prefeito, com a Secretaria de Educação, Esporte, Cultura e Lazer, Secretaria de Saúde e Secretaria de Reparação.
As atividades aconteceram no bairro de SUSSUARANA e podem contar com envolvimento não apenas de jovens, mas também de outras pessoas que vivem ou trabalham na comunidade além de representantes da sociedade civil organizada.
Lançamento:
7 de novembro, a partir das 14h
Escola Estadual Ruth Pacheco - Rua Doutora Régia Barreto, S/N - Nova Sussuarana - Salvador – BA
Inscrições:
9 a 19 de novembro, no site do UNFPA ou nos pontos de inscrição
do projeto:
De Janeiro a Agosto de 2010
Maiores informações: www.unfpa.org.br
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Formação para negros e negras.
PROJETO DE EMPODERAMENTO DA
JUVENTUDE NEGRA FEMININA
Aberta as inscrições para o Curso de Relações Raciais e de Gênero, que acontecerá aos sábados entre os dias 30/05 e 04/07 de 2009, no Coequilombo, Plataforma.
O Curso de Ralações Raciais e de Gênero faz parte da proposta educativa do Fórum de Quilombos Educacionais da Bahia, por sua enfática abordagem política, crítica e cidadã na proporção das questões sociais, raciais e de gênero para Juventude Negra da Bahia por meio do processo educacional.
Este curso de formação e fortalecimento da Juventude Negra Feminina surge da necessidade de fortalecer o trabalho político de mulheres.
Fomentaremos a partir deste curso a consciência de raça e gênero daquelas/es que já estão inseridas no processo de luta contra o racismo, sexismo, homofobia, e outras discriminações correlatas.
Para participar as/os interessados/as deverão preencher formulário de inscrição ou enviar email para foquiba@hotmail.com até o dia 25 de maio. Estamos disponibilizando 50(cinqüenta) vagas. O curso tem um custo individual de R$ 50,00( cinqüenta reais), contudo haverá 30(trinta) bolsas integrais, preferencialmente, para mulheres negras que exercem atividades de militância na promoção da igualdade de raça e gênero, lideranças comunitárias e participantes dos quilombos educacionais.
As vagas são limitadas, por isso, é necessário fazer inscrição antecipada, pois haverá seleção.
Ainda que o título faça referência à formação de mulheres, os homens que também possuam interesse em participar podem inscrever-se.
As inscrições devem ser enviadas até 25/05/09 para o e-mail foquiba@hotmail.com, maiores informações pelos telefones: (71)81582752/87161336/86272731 e a programação está disponível no link abaixo:
http://sites.google.com/site/juventudenegra/se-ligue-negrada/Home/programacao-projeto-de-empoderamento-da-juventude-negra-feminina
quarta-feira, 25 de março de 2009
Debatedor critica processo de criminalização da juventude.
O integrante do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carlos Nicodemos, disse há pouco que, antes de se buscar a redução da maioridade penal, deve-se verificar quais são as ações governamentais que consolidam o direito ao exercício da cidadania pelos jovens infratores. Ele alertou que há um "flagrante processo de criminalização da juventude".
Segundo Nicodemos, tem havido uma opção por uma política de segurança pública sob a ótica punitiva para tratar da questão do jovem infrator, ao invés de se reconhecer a criança e o adolescente como sujeito, em processo de desenvolvimento, de direito. "A resposta que o Estado deveria oferecer é a imediata aplicação das medidas socioeducativas", declarou.
Redução da maioridade
Representando as crianças e adolescentes brasileiros, Fernanda Maria Matheus, 26 anos, da organização não-governamental Núcleo Cultural Força Ativa, pediu apoio à luta contra a redução da maioridade penal e o aumento do tempo de internação dos menores infratores. "Violência é passar por cima do Estatuto da Criança e do Adolescente", ressaltou.
A audiência pública com o tema "Violência e Juventude", promovida pela Frente Parlamentar Mista da Criança e do Adolescente, foi encerrada há pouco.
Reportagem - Simone Salles/Rádio Câmara